Uma visão
geral sobre a implantação do aborto
Apresentação
Prepare-se para o que você vai ficar
sabendo agora, tenho convicção que depois de ler este artigo você nunca
mais vai ver a questão do aborto da mesma forma.
De forma bem resumida e acompanhando uma
linha histórica você vai saber tudo sobre os reais motivos da implantação do
aborto no mundo.
Vinculado ao conhecimento sobre a real
intenção abortista, proponho às pessoas de boa vontade, uma organizada,
entusiasmada e sistemática defesa da vida humana.
Considerando a trama orquestrada
abortista, cito aqui um trecho do documento Evangelii Nuntiandi do Papa
Paulo VI : “A Igreja se sentiria culpada diante do seu senhor se ela não
lançasse mão desses meios potentes que a inteligência humana torna a cada dia
mais aperfeiçoados. É servindo-se deles que ela ‘proclama sobre os telhados’ a
mensagem de que é depositária”
O que faz toda a trama promotora do
aborto ser ainda mais nociva é a quase total ignorância por parte da sociedade
a respeita dela.
.
Introdução
Durante esta apresentação,
inevitavelmente, passaremos por algumas questões morais, éticas e
políticas, mas vamos nos deter na questão ideológica que culmina, obviamente,
em ações concretas, deixando para outra ocasião as questões biológicas,
teológicas, filosófica e psicológicas que envolvem o tema.
Gostaria de começar citando uma
notícia recente: “DUPLA DE ESPECIALISTAS DEFENDE O DIREITO DE ASSASSINAR
TAMBÉM OS RECÉM-NASCIDOS.”
Por Reinaldo Azevedo – colunista da
revista VEJA
“Os neonazistas da “bioética” já
não se contentam em defender o aborto; agora também querem a legalização do
infanticídio! …! E ainda atacam os seus críticos, acusando-os de “fanáticos”.
“Os acadêmicos Alberto Giublini e
Francesca Minerva publicaram um artigo no, ATENÇÃO!, “Journal of Medical
Ethics” intitulado “After-birth
abortion: why should the baby live?“
– literalmente: “Aborto pós-nascimento: por que o bebê deveria viver?”
Ao longo da reportagem é relatado
os argumentos daqueles que defendem o infanticídio.
Justificando o assassinato em vez
de entregar a adoção, disseram:
“Precisamos considerar os
interesses da mãe, que pode sofrer angústia psicológica ao ter de dar seu filho
para a adoção.”
“A mãe que sofre pela morte da
criança deve aceitar a irreversibilidade da perda, mas a mãe natural [que
entrega filho para adoção] sonha que seu filho vai voltar. Isso torna difícil
aceitar a realidade da perda porque não se sabe se ela é definitiva“.
Resumindo, já estamos presenciando a
defesa do infanticídio em revistas científicas e a tendência é relaxar ainda
mais os parâmetros morais. Estamos à beira de uma catástrofe moral.
De
onde surgiu o atual movimento abortista?
O movimento pró-aborto atual, com
intuitos políticos, tem início em 1920 com Lênin na União Soviética marxista ateia.
Vladimir Ilitch Lenin
O primeiro país do mundo a
legalizar o aborto foi a União Soviética em 1920. Segundo as leis daquele
país, os abortos seriam gratuitos e sem restrições para qualquer mulher que
estivesse em seu primeiro trimestre de gravidez. Os hospitais soviéticos tinham
os chamados “abortórios“, unidades especiais criadas para realizar abortos
em ritmo de produção em massa. Segundo relatos de médicos estrangeiros que
visitaram a União Soviética em 1930 para estudar a implantação do aborto, um labortório
com 4 médicos era capaz de realizar 57 abortos em 2 horas e meia. Desde 1913
Lênin já defendia a legalização do aborto.
Depois foi implantado por Adolf Hitler
em 1935.
Adolf Hitler
O segundo país a legalizar o
aborto foi a Alemanha Nazista em 1935, mediante uma reforma da “Lei
Para Prevenção de Doenças Hereditárias Para a Posteridade“, que permitia a
interrupção da gravidez de mulheres consideradas de “má-heredietariedade” (ou
seja, “não-arianas” ou portadoras de deficiência física ou mental).
Posteriormente esse programa pró-aborto nazista foi ampliado e acabou se
transformando em um programa de “eutanásia de crianças” em larga escala,
chegando a um ponto onde até mesmo crianças arianas sem defeitos físicos eram mortas
apenas por razões sociais. A morte era assistida por médicos pediatras e
psiquiatras. Com o tempo, a idade das crianças mortas ia ampliando e no final até
mesmo crianças arianas eram mortas por razões banais como orelhas deformadas ou
até mesmo por urinarem na cama ou ainda por serem consideradas difíceis de
educar.
Em meados de Julho de 1942, Karl Brandt,
médico pessoal de Hitler, e Martin Bormann, secretário pessoal de Hitler,
viajaram pela Ucrânia com a finalidade de estudarem a sua demografia. Hitler
assumiu as conclusões desse estudo:
“A fertilidade dos eslavos não é
desejável. Podem usar contraceptivos ou praticar o aborto – quanto mais,
melhor. Tendo em vista a grandeza das famílias só nos pode servir que as moças
e as mulheres façam o maior número de abortos possíveis.” [1]
A política de controle populacional
incluía um parágrafo que parafraseava Hitler: “Quando as moças e as mulheres
dos territórios ocupados do Leste provocam o aborto, só podemos estar a seu
favor; para todos os efeitos não nos devemos opor a isso ” [2]
[1]
A. Hitler, citado in 1. William Shirer, The Rise and Fall of the Third Reich,
London, Pan Books, 1964, p. 1,118.
Documento
fonte: Nuremberg # 1130-PS, ‘Nazi Conspiracy and Agression,’ Volume VIII, p.
53. 2. Hillel and Henry, Of Pure Blood, p. 148, citando ‘Tigesprache im
Fuhrerhauptquartier’.
[2]
Leon Poliakov, Harvest of Hate, Syracuse, New York, 1954, pp. 272-274. Também Kamenetsky, pp. 197-199.
Como e
quando o aborto se torna projeto mundial?
Em 1952, o bilionário americano, John
Rockefeller, na época, o 2º homem mais rico dos Estados Unidos, preocupado
com o crescimento populacional no mundo, pois era uma ameaça à soberania
americana, decide investir pesado em projetos de controle demográfico e cria,
juntamente com 26 especialistas em demografia, o Conselho Populacional.
Este Conselho deixou clara a posição de
que somente através da implantação do aborto seria possível controlar a
explosão demográfica mundial.
John Rockefeller
Rockefeller conseguiu nas três primeiras
décadas, estabelecer em diversos países nos cinco continentes, departamentos de
demografia, fábricas de DIU’s e na África e Ásia programas de planejamento
familiar.
Em 10 anos, Rockefeller gastou mais de 1
bilhão e 700 mil dólares para promover o controle demográfico.
Ao longo dos anos foram se ajuntando a
ele várias instituições e empresas privadas, políticos e fundações gigantes
como: Fundação FORD, Fundação MacArthur, OAK Fundation e Global Fund for Women.
As ONG’s e movimentos feministas recém
criados tomaram o mundo sendo patrocinados por essas fundações.
O
Relatório Kissinger
Definitivamente se mostrou como projeto
mundial em 1974 com a apresentação do “Documento do Conselho de Segurança
Nacional dos Estados Unidos”, também chamado de “Relatório Kissinger”,
pois foi assinado pelo então secretário de Estado Henry Kissinger.
Henry Kissinger
Esse documento foi classificado como
confidencial e tem como título: “Implicações do crescimento da população
mundial para a segurança e os interesses externos dos Estados Unidos” cód. NSSM
200
O Documento foi desqualificado pela Casa
Branca em 1989 e isso fez com que se tornasse conhecido amplamente.
O relatório Kissinger foi rejeitado como
projeto oficial do Governo americano, porém, enviado a todas as embaixadas dos
Estados Unidos, como instrumento de trabalho e posto em prática.
Para tornar a situação ainda pior, as
tais fundações e instituições privadas, compraram a ideia e hoje são as grandes
financiadoras do projeto contido no Relatório Kissinger.
No
Relatório Kissinger encontramos:
“A condição e a utilização
das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são particularmente
importantes na redução do tamanho da família… As pesquisas mostram que a
redução da fertilidade está relacionada com o trabalho fora do lar”
(NSSM 200, Pag.151)
“Ter como prioridade educar e
ensinar sistematicamente a próxima geração a desejar famílias menos
numerosas” (idem pag.111)
“A grande necessidade é
convencer a população que é para seu benefício individual e nacional ter em
média, só 3 ou então dois filhos” (idem pag.158)
“…devemos mostrar nossa
ênfase no direito de cada pessoa e casal determinar livremente e de maneira
responsável o número e o espaçamento de seus filhos e no direito a terem
informações, educação e os meios para realizar isso, e mostrar que nós estamos
sempre interessados em melhorar o bem-estar de todos (idem pag.22, §34)
“Há também o perigo de que
alguns líderes dos países menos desenvolvidos vejam as pressões dos países
desenvolvidos na questão do planejamento familiar como forma de
imperialismo econômico e racial; isso bem poderia gerar um sério
protesto” (idem pag.106)
“Prestar serviços de
planejamento familiar integrados aos serviços de saúde de maneira mais ampla
ajudaria aos EUA a combater a acusação ideológica de que os EUA estão mais
interessados em limitar o número de pessoas dos países menos desenvolvidos
do que em seu futuro bem-estar” (idem pag.177)
“A assistência para o
controle populacional deve ser empregada principalmente nos países em
desenvolvimento de maior e rápido crescimento nos que os EUA têm mais
interesses políticos e estratégicos especiais. Esses países são Índia,
Bangladesh, Paquistão, Nigéria, México, Indonésia, Brasil, Filipinas,
Tailândia, Egito, Turquia, Etiópia e Colômbia (idem, pag.14/15, §30)
Quanto
diretamente ao aborto o documento diz:
“Certos fatos sobre o aborto
precisam ser entendidos:
-Nenhum país já reduziu o
crescimento de sua população sem recorrer ao aborto.
-As leis de aborto de muitos
países não são estritamente cumpridas e alguns abortos por razões médicas são
provavelmente tolerados na maioria dos lugares. É sabido que em alguns países
com leis bastante restritivas, pode-se abertamente conseguir aborto de
médicos, sem interferência das autoridades.
…sem dúvida nenhuma, o
aborto legal ou ilegal, tem se tornado o mais amplo método de controle da
fertilidade em uso hoje no mundo (idem.pag. 182/184)
Um
breve resumo
Resumindo, eles estão
interessados na hegemonia dos países do Norte (desenvolvidos) sobre os
países do Sul (subdesenvolvidos). O desenvolvimento dos países mais pobres é
uma ameaça para eles.
Explico: Para que os
países do Norte continuem sendo potências mundiais, precisam que os países mais
pobres não se desenvolvam e continuem dependentes e submissos a eles,
fornecendo suas riquezas em vez de consumi-las. Obviamente este é o motivo dos
países do Sul não poderem crescer também em números de habitantes, razão pela
qual se aplica o Controle Populacional ou Controle Demográfico.
Referente a eles próprios,
também querem um povo saudável, inteligente, notável, sem defeitos mentais ou
físicos… Enfim, o mais próximo do perfeito, para que comandem o mundo e tenham
a mais alta qualidade de vida. Um mundo de poucos e com alta qualidade de vida.
Por isso o interesse em
implantar o aborto eugênico (por seleção genética), visando eliminar todos
os nascituros portadores de alguma deficiência. Exatamente como Adolf Hitler
queria e chegou fazer pelo Nazismo.
Existe também o interesse da
lucrativa indústria do aborto, que geram milhões de dólares todos os anos
para as clínicas aborteiras.
O tráfico de órgãos e
indústria de cosméticos que utilizando gordura de fetos abortados, também tem
interesses na desqualificação do nascituro como ser humano. (Fatos
denunciados por Carlos Heitor Cony – Folha de São Paulo – 11/04/2008)
Assim como é do interesse de
alguns cientistas que não se assuma que a vida comece na fusão do ovócito
com o espermatozoide, porque isso seria empecilho para as pesquisas com
manipulações de embriões humanos e para o mercado da fertilização in vitro.
.
Ações
práticas para implantar o controle demográfico
Para conquistar seus objetivos eles
investem em alguns princípios que impedem o crescimento e o desenvolvimento dos
países subdesenvolvidos, são eles:
·
Homossexualismo
·
Feminismo
·
Cultura da família pequena
·
Contracepção
·
Esterilização
·
Alarde sobre o aquecimento global e explosão demográfica na
tentativa de afirmar que o problema do mundo está no número de pessoas.
·
Abortos
Todas estas coisas implantadas e assimiladas
nos países em desenvolvimento têm como consequência a redução drástica da
população e por consequência o enfraquecimento do país.
O Brasil foi o único país que reduziu em
20 anos a taxa de natalidade para 50%. Façanha que os promotores do Controle
Populacional comemoraram. A taxa de 6 filhos por mulher caiu para 2 da década
de 60 até 2006, ou seja, estamos atingindo a taxa incapaz de repor a própria
população existente (fonte: Indicadores Socio-demográficos e de Saúde no Brasil
– 2009” –IBGE)
A “raça
pura” – o aborto como instrumento racista
Sobre o interesse na subsistência de uma
“raça pura”, o aborto também foi incorporado como método para eliminar pessoas
consideradas de raça inferior ou possuidoras de defeitos físicos e mentais.
A IPPF (International Planning
Parenthood Federation)- em tradução: Federação Internacional de Planejamento de
Paternidade, cuja fundadora é Margaret Sanger, possui 142 filiais no
mundo e no Brasil a BEMFAM, sua afiliada, tem um orçamento médio anual
de 2 milhões e meio de dólares para seus projetos.
Margaret Sanger
Margaret Sanger a fundadora e
primeira presidente da IPPF declarou suas ideias no livro “Pivot of
Civilization” e em sua revista “Birth Control Review”:
“Controle de natalidade – mais filhos dos saudáveis, menos dos
incapazes”;
“Controle de natalidade – para
criar uma raça de puro-sangue”;
“Os filantropos que dão recursos
para atendimentos nas maternidades encorajem os sãos e os grupos mais normais
do mundo a igualar o fardo da irracional e indiscriminada fecundidade de
outros, que trazem com ele, sem nenhuma dúvida, um peso morto de desperdício
humano. Em vez de reduzir e tentar eliminar as espécies que mais comprometem o
futuro da raça e do mundo eles tendem a tornar essas raças dominantes numa proporção
ameaçadora”
(M.
Sanger, Pivot of Civilization - N. York, Bretano’s, 1992, p. 177, in Father of
Modern Society - Elasah Drogin).
Em Um Plano para a Paz (1932),
p. 106, Margaret Sanger propôs a criação de um departamento no Congresso
Americano para:
“Manter as portas da imigração fechadas
à entrada de certos estrangeiros cuja condição seja reconhecidamente
prejudicial à força da raça, tais como retardados mentais e disléxicos,
idiotas, lentos, loucos, portadores de sífilis, epiléticos, criminosos,
prostitutas profissionais e outros nesta classe barrados pela lei de imigração
de 1924.”
Sanger,
"A Plan For Peace", Birth Control Review, April 1932, p. 106
E, seguindo:
Aplicar uma estrita e rígida política de
esterilização e segregação àquele grau da população cuja prole já seja manchada
por algum defeito ou cujas características genéticas passadas de pai para filho
sejam tais que traços censuráveis possam ser transmitidos aos descendentes.
Sanger,
"A Plan For Peace", Birth Control Review, April 1932, p. 106
Um outro documento de estratégias
para mudanças da legislação, resultante da 9ª Conferência da IPPF -, que
aliás é a maior organização privada internacional abortista de controle de
população, estabelece:
“Vemos, pois que um terceiro papel das
associações nacionais (no Caso do Brasil a BEMFAM) o de encontrar novas áreas
para a atividade dos grupos de pressão… poderá exercer pressão em favor de mudanças
da legislação referente ao aborto, para colocá-la de acordo com a política da
IPPF e as atitudes culturais da população” (Gente sin Opción, pág. 59/60)
“De tal modo, as associações nacionais
deverão operar até mesmo à margem da lei e até contra a lei, onde a legislação
é dúbia ou não está sincronizada com a opinião pública” (idem pág. 77)
.=-=-=-=
Evidentemente todas essas estratégias e
diretrizes não ficaram apenas nesses documentos.
Para materializar essas ações algumas
medidas foram tomadas:
a) destinação de recursos nos
chamados “Projetos de População”;
b) criação de associações e
movimentos feministas para implementarem as medidas;
c) criação e manutenção de um
“lobby” junto ao Congresso Nacional para trabalhar pela aprovação de leis que
atendam àqueles objetivos;
d) criação e manutenção do
“Grupo Parlamentar de Estudos de População e Desenvolvimento” para apresentação
e aprovação de projetos de lei que consubstanciassem as medidas propostas;
d) destinação de recursos
específicos para “assessoramento” a parlamentares a nível federal.
e) pressão dos países ricos, nas
conferências internacionais, para que se adote o “planejamento familiar” com o
objetivo de controlar o crescimento da população através da contracepção da
esterilização e do aborto.
.
A ONU
compra a ideia
Em 1994, na Conferência Populacional,
realizada no Cairo, a ONU manifesta a adesão ao controle demográfico e define
conceitos totalmente novos para o mundo, conceitos estes que já vinham sendo defendidos
pelas grandes fundações internacionais.
Essa adesão foi um marco para a
implantação do aborto, até mesmo pelo prestígio que a ONU gozava e goza perante
muitos países no mundo.
Entre as novas diretrizes no documento
final emitido pela ONU, provenientes da conferência encontram-se estas:
- O conceito de saúde
reprodutiva, considerado como algo mais do que a simples ausência de doenças
-O direito das mulheres ao
acesso a serviços de abortos de qualidade quando a prática não for contrária à
lei
- A urgência das ONG’s, ainda
que não sejam constituídas por profissionais da saúde, de cooperar e
supervisionar (ou pressionar) os governos na prestação dos serviços de saúde
reprodutiva (incluindo o serviço ao aborto legal)
-Os direitos reprodutivos, que
derivam do conceito de saúde reprodutiva, como um novo tipo de direito humano (
que futuramente poderia incluir o direito ao aborto).
O
plano de pressão da ONU
Com o sucesso da Conferência
Populacional em 1994 e da Conferência sobre a Mulher em 1995, a ONU
promoveu em 1996, informalmente, a famosa Reunião de Glen Cove, numa
ilha próxima a Nova York, onde reuniu as recém criadas ONG’s e movimentos
feministas.
Ali se estabeleceu o plano de gradual
pressão sobre os vários países, em especial sobre os da América Latina, no
sentido de acusá-los de violarem os direitos humanos ao não legalizarem o
aborto.
Entre outras metas para implantarem o
aborto no mundo estava a de conseguir fazer com que o direito ao aborto
entrasse oficialmente na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A
denúncia do Papa
O Papa Bento XVI, publicou em Junho/09,
sua 3ª Encíclica: “CARITAS IN VERITATES” (caridade na verdade). Nela o Sumo
Pontífice denuncia claramente os grupos e movimentos nacionais e internacionais
que tramam para impor o aborto principalmente aos mais pobres, como controle
demográfico.
Parágrafo 28
28. Um dos aspectos mais
evidentes do desenvolvimento atual é a importância do tema do respeito pela
vida, que não pode ser de modo algum separado das questões relativas ao
desenvolvimento dos povos. Trata-se de um aspecto que, nos últimos tempos,
está a assumir uma relevância sempre maior, obrigando-nos a alargar os
conceitos de pobreza [66] e
subdesenvolvimento às questões relacionadas com o acolhimento da vida,
sobretudo onde o mesmo é de várias maneiras impedido.
Não só a situação de pobreza
provoca ainda altas taxas de mortalidade infantil em muitas regiões, mas
perduram também, em várias partes do mundo, práticas de controle demográfico
por parte dos governos, que muitas vezes difundem a contracepção e chegam mesmo
a impor o aborto. Nos países economicamente mais desenvolvidos, são
muito difusas as legislações contrárias à vida, condicionando já o costume e a
práxis e contribuindo para divulgar uma mentalidade antinatalista que
muitas vezes se procura transmitir a outros Estados como se fosse um progresso
cultural.
Também algumas organizações
não governamentais trabalham ativamente pela difusão do aborto, promovendo
nos países pobres a adoção da prática da esterilização, mesmo sem as mulheres o
saberem. Além disso, há a fundada suspeita de que às vezes as próprias
ajudas ao desenvolvimento sejam associadas com determinadas políticas de saúde
que realmente implicam a imposição de um forte controle dos nascimentos.
Igualmente preocupantes são as legislações que preveem a eutanásia e as
pressões de grupos nacionais e internacionais que reivindicam o seu
reconhecimento jurídico.
O
Brasil como porta de entrada para o aborto na América Latina
No final dos anos 80 a América Latina
foi visitada por diversas vezes por profissionais da IWHC (International Women
Health Coalition) traduzindo: Coalizão Internacional Saúde da Mulher – Muitos
destes profissionais já haviam participado do processo de elaboração do
Relatório da Fundação Ford sobre saúde reprodutiva.
Eles chegaram à conclusão que o Brasil
seria o país que levaria toda a América Latina a legalizar o aborto, por sua
influência política e pela facilidade de criar e coordenar os grupos de pressão
pró-aborto.
Foram criadas então, organizações que
pressionariam as políticas públicas no Brasil, após um evento realizado pela
IWHC e CEPIA em 1993, no Rio de Janeiro.
Financiando
o aborto no Brasil
Nos anos 90 a Fundação MacArthur
despejou no Brasil U$36 milhões de dólares para financiar e criar estratégias
para a legalização completa do aborto no país.
Criou algumas ONG’s e outras foram
escolhidas para serem patrocinadas visando estes interesses internacionais.
Entre elas estão:
·
CASA DA CULTURA DA MULHER NEGRA
·
CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR
·
IPAS
·
CFEMEA
·
REDE FEMINISTA DE DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS
·
CEPIA
·
CUNHÃ
·
EDUCAÇÃO SEXUAL LIBERAL
·
ECOS
·
GTPOS
·
SOS CORPO – GÊNERO E CIDADANIA
·
THEMIS
Algumas delas atuam pra derrubar a questão
moral do aborto, outras para implantar leis que facilitem o aborto
“legal”, algumas especialistas em Lobby junto ao Congresso Nacional, outras
para defender o aborto na área jurídica, outras ainda para tentar conquistar a
adesão popular pela mídia, muitas delas especialistas em manipular dados e
pesquisas, enfim, entram em pontos estratégicos da sociedade brasileira.
Revelações
surpreendente de médico ex-abortista
Dr. Bernard Nathanson , foi um dos
fundadores da NADAL, 1969; Hoje é a Liga Nacional do Direito ao Aborto nos EUA.
Dr Bernard Nathanson
Ele foi por 2 anos o diretor da
maior clínica de aborto do mundo e compôs o núcleo que conseguiu a legalização
do aborto nos Estado Unidos.
Nathanson se transformou num dos maiores
defensores da vida, quando, após a chegada do Ultra-Som, fez a verificação da
vida intra-uterina.
Ele abre o jogo e revela como fazem os
abortistas para conquistarem a opinião pública e a aprovação das leis a favor
do aborto:
“1º A tática de ganhar a
simpatia dos meios de comunicação.
2º A tática de atacar o
Catolicismo.
3º A tática de denegrir e
suprimir toda evidência de que a vida se inicia na concepção.”
.
O
Governo Lula
Ao assumir o poder, em 2003, tanto o
presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, como o próprio Partido dos
Trabalhadores, aderiram entusiasmadamente a este projeto.
Lula
O movimento internacional pró-aborto
contou com a aliança do governo brasileiro que deu passos concretos em direção
para o aborto totalmente livre no Brasil, foram eles:
- 2004, o então presidente Lula assinou de próprio punho o PLANO NACIONAL DE POLÍTICA PARA AS MULHERES, onde continha como prioridade nº 3.6, envolver o poder executivo, legislativo e judiciário a fim de despenalizar o aborto. A então Ministra Nilcéia Freire revelou a conversa pessoal dela com Lula e revelou a adesão pessoal de Lula e do Partido dele pela legalização do aborto.
- Abril de 2005 o governo Lula comprometeu-se com a ONU, em legalizar o aborto no Brasil. Registrado no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45).
- Maio de 2005 a comissão da Secretaria para a Política das Mulheres do Governo Lula, após seminário com grupos pró-aborto da ONU, começou a defender não só a legalização do aborto, mas a própria inconstitucionalidade de qualquer criminalização do aborto
- Agosto de 2005, o governo reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher. Entregou ao comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento confirma a declaração.
- Setembro de 2005, o governo apresentou ao Congresso o Projeto de Lei 1135/91 de autoria do Dep. José Genoíno – PT, que propunha descriminalizar o aborto até o 9º mês de gestação e por qualquer motivo.
- Abril de 2006, a discriminação do aborto foi oficialmente incluída pelo PT como diretriz do programa de governo para o segundo mandato do Presidente Lula. O documento intitulado “Diretrizes para a Elaboração do Programa de Governo” foi oficialmente aprovado pelo PT e contém: “…o Governo Federal se empenhará na agenda legislativa que contemple a descriminalização do aborto.”
- Setembro de 2006, quatro dias antes do primeiro turno das eleições, em exatamente, 27 de Setembro, o próprio Presidente Lula incluiu o aborto em seu programa pessoal de governo para o segundo mandato e se compromete em legalizar o aborto no documento intitulado: “Lula Presidente: Compromisso com as mulheres, Programa Setorial de Mulheres 2007-2010”
- Setembro de 2007, No 3º Congresso Nacional do PT, no documento intitulado: “Por um Brasil de Mulheres e Homens livres e iguais”, o Partido assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público, como programa do Partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir a causa como programa.
- Outubro de 2007A então Ministra Dilma Roussef, em entrevista gravada em vídeo para Folha de São Paulo afirma ser um absurdo que no Brasil ainda não haja a descriminalização do aborto.
- Em Setembro de 2009 o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto.
- Com o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o governo Lula emplacou o discurso: “legalizar o aborto é questão de saúde pública.”
- Fevereiro de 2010 o Partido dos Trabalhadores, o presidente Lula e a então Ministra Dilma Rousseff, firmaram oficialmente, com assinaturas de próprio punho, o apoio incondicional ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, a retirada de símbolos religiosos das repartições públicas, a união civil homossexual, entre outros absurdos.
- junho de 2010 o PT e os aliados boicotaram a criação da CPI do Aborto que investigaria as origens dos financiamentos por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil. Por temerem ser revelado o financiamento das fundações internacionais que investem para que o aborto seja legalizado no Brasil, entre elas a Fundação Ford, Fundação Rockfeller, Fundação MacArthur, etc.
- O partido do governo não respeitou a própria constituição do país que declara o direito de todos à vida, não respeitou o Pacto de São José da Costa Rica do qual é signatário, onde se confirma a vida começando na concepção. (obs: O pacto de São José da Costa Rica é um pacto internacional, compromisso acima das leis nacionais, ficando abaixo apenas da Constituição Federal)
- Em Julho de 2010, exatamente dia 16, o governo Lula assinou um documento chamado “Consenso de Brasília” que propõe a liberação completa do aborto para todos os governos da América Latina.
- Fevereiro de 2010 – A Presidente Dilma Roussef coloca Eleonora Menicucci, feminista e militante pró-aborto, como Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres; ela que revelou ter feito – inclusive – um curso fora do país de abortamento por sucção.
A
população brasileira contra o aborto
Uma boa notícia é que a última pesquisa
realizada pela Vox Populi, mostra que 82% da população brasileira não aceita a
legalização do aborto no país e este número continua crescendo.
_____________________________________________________________________________
Referências
– As informações desta
apresentação estão contidas no documento intitulado “CONTEXTUALIZAÇÃO DA
DEFESA DA VIDA NO BRASIL –Como foi planejada a introdução da cultura da morte no
país” ” elaborado pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Guarulhos,
pela Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté, ambas compondo a
Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul -1 da CNBB.
Encíclica “CARITAS IN VERITATES”
– Papa Bento XVI – Junho/09
Também no documento intitulado “O
Aborto e sua legalização”, elaborado pela presidente do movimento Pró-Vida
Família, Prof. Humberto L. Vieira, ex-consultor da OMS (Organização Mundial da
Saúde), consultor legislativo do Senado Federal e membro vitalício e consultor
da Pontifícia Academia para a Vida, nomeado por João Paulo II.
Assim como no texto “Ubi PT,
Ibi abortus” de Padre Luiz Carlos Lodi, Presidente do Pró-Vida de Anápolis.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigada, sua participação muito bem vinda, pois a comunicação é imprescindível à boa convivência humana, e para garantir esse bem estar a todos, excluiremos comentários de cunho ilegal e/ou incoerentes a boa educação.