Falar de aborto nos induz a pensar primeiramente em ser favorável ou
contrário a sua legalidade, no entanto, a campanha pró-escolha tem sido
tão intensa que a lei tem sido incapaz de impor a moralidade sobre a
proibição deste ato, e se somente o movimento feminista direcionar a
legalidade do aborto, este será legalizado unicamente do jeito que o
feminismo quer, por isso é preciso pensar na opinião do pai neste caso.
História
Nos direitos romanos, era permitido o aborto, porém, considerando a
opinião do pai biológico. O Imperador Sétimo Severo pronunciou cerca de
211 D.C que uma mulher que teve um aborto deverá enfrentar exílio por
ter abandonado a criança do marido.
No século 4 A.C o Escritor Grego de Alexandria, Egito, Sopater, citou o
advogado Lysias, que se referia a um julgamento em Atenas, em que um
homem chamado Antigene acusava sua esposa de ter privado-lhe de um filho
por ter um aborto.[1]
A lei de alguns países sobre o aborto
Países como Egito, Guiné-Bissau, Irã, Iraque, República da coréia,
Kwait, Arábia-Saudita, Marrocos, Síria , Turquia, Nicarágua e Emirados
Arábes Unidos, todos têm leis que obrigam que o aborto seja realizado
primeiramente com a autorização do marido, no entanto, em muitos destes
países essa disposição pode ser ignorada se houver uma preocupação real
com a saúde da mulher.[2]
Em diversos casos, em vários países homens tentaram impedir na forma da
lei a mulher de abortar um filho seu, na maioria a tentativa foi
frustrada.
Discussão
Advogados de direitos dos pais e dos membros do movimento dos homens
muitas vezes argumentam que uma valorização da maternidade sobre os
direitos paternos em muitos países ocidentais é um exemplo de
discriminação sexual.
Uma mulher pode legalmente privar um homem de seu direito de se tornar um pai ou forçá-lo a tornar-se um contra a sua vontade.[3]
Se um homem engravida a uma mulher com o objetivo explícito de ter um
filho, de uma forma que e seja mutuamente consensual, então, seria
moralmente inaceitável que a mulher possa ter mais tarde um aborto.[4]
Além disso, no Brasil, existe a lei que obriga os pais a pagarem pensão à mulher grávida,
sendo que o aborto possa ser legal, a mulher teria o direito de pedir
pensão ao pai de seu filho ou abortar o filho desse mesmo pai sem a
opinião dele.
Em relação aos casos em que os homens que não têm o desejo de se
tornarem pais e foram obrigados a pagar pensão alimentícia, Melanie
McCulley, uma advogada da Carolina do Sul, no seu artigo em 1998, "O Aborto masculino"
: O suposto pai tem o direito de renunciar a seus interesses e
obrigações para com o nascituro ", estabelecendo a teoria do " aborto
masculino ", no qual ela afirma que os homens devem ser capazes de
encerrar as suas obrigações legais para as crianças indesejadas.
Referência;
[1] Riddle, John M. (1992). Contracepção e o aborto do mundo antigo para o Renascimento. Cambridge, MA: Harvard University Press.[2]Rahman, Anika, Katzive, Laura, & Henshaw, Stanley K. (1998). Uma revisão global da legislação acerca do aborto provocado, 1985-1997. International Family Planning Perspectives, 24 (2).[3] "Aborto e o pai" (nd). BBC: Religion & Ethics. Retrieved Maio 26 ,2006. (nd). BBC: Religião e Ética.[4] Harris, GW (1986). Pais e fetos. Ética, 96 (3), 594-603. Retrieved June 11, 2007.
Maurício Trindade
02/06/09
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Fonte: http://reflexoes-femininahttp://reflexoes-femininas.blogspot.com.br/2009/06/direitos-paternos-e-o-aborto.htmls.blogspot.com.br/2009/06/direitos-paternos-e-o-aborto.html
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