sexta-feira, 24 de maio de 2013

Trecho da entrevista com MDI ao blog RF referente a questão do aborto.


Fraternas, dando continuidade as “Entrevistas com os Homens”, cujos temas são relacionados a vida masculina na voz masculina e, por efeito direto, relacionados a vida feminina também, segue a entrevista concedida pelo administrador do site MDI - Masculinismo e Direitos Iguais, paulista, com 39 anos, e que nesta entrevista gentilmente compartilha conosco suas ideias, informações e sentimentos relacionados a qualidade de vida masculina e seus direitos como cidadãos, o que acredito ser um tema de grande importância à todas as mulheres que primam pelo bem estar de seus filhos, netos, irmãos, esposos, amigos e parentes homens tanto no plano individual como coletivo em nossa sociedade.


SZ: Qual é a sua avaliação dos crimes de estupro e aborto e as penalidades legais a homens e mulheres?
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MDI: Até 2009 no Brasil a lei sequer previa o estupro de homens, era quase permitido pela pouca repressão da lei, mas isso melhorou. Agora o Código Penal foi alterado e mulher que dopa (com bebida, etc.), ameaça ou usa da força para ter sexo (de qualquer modo) com um homem responde pelo crime de estupro com a mesma pena de cadeia que o homem em relação a ela.

Já o aborto continua mal resolvido, ele tinha que ser tratado como homicídio, pois o DNA da criança não é o mesmo da mãe, nem do pai, é de terceira pessoa. Além disso, um aborto com consentimento unilateral da mãe pode importar grave e irreversível trauma psicológico para o pai, para os avós paternos e maternos, como qualquer morte de um descendente causa. É isso que chamam de saúde pública?


SZ: Poderia nos detalhar mais sua opinião sobre o aborto?
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MDI: O aborto deveria ser denominado homicídio, com a característica cruel de ser praticado contra crianças que ainda não nasceram. Não ter nascido ( = vindo ao mundo externo ) não quer dizer não existir, pois a criança já existe no mundo (interno). Trata-se de uma criança que está absolutamente viva, mas dentro da mãe. Note que é uma pessoa com DNA próprio, com cérebro, coração e dor, tudo próprio. E essa criança quando é assassinada pela técnica do aborto sente a dor provocada pela máquina que a tritura viva, tenta se encolher como que um ato de defesa, mas como não tem para onde fugir, morre abortada. Um país que legaliza isso claro que é um país genocida contra o mais frágil dos humanos. Preciso dizer que sou contra genocídio?


SZ: O que pensa sobre a realidade masculina ante a questão do aborto?
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MDI: O homem também pode e em vários casos será afetado, com chantagens canalhas, do tipo “ou volta pra mim ou mato seu filho” ou “larga da sua mulher ou seu filho morre”. É um grave atentado à dignidade humana, à saúde mental e emocional, uma ofensa psicológica ao pai e também aos outros parentes dessa criança, especialmente os avós. Aliás, nunca vi alguma feminista se preocupar com a saúde do pai ou dos avós. Se o feminismo é um movimento ”neutro”, isto é, que olha o bem estar de todos, deve olhar os sofrimentos do homem também, especialmente quando esse homem é contrário ao assassinato do filho pelo aborto. Contudo não vejo isso, não ocorre, nem sequer existe uma preocupação do feminismo com relação à criança que é abortada, nunca vi defenderem essa criança, isso é o mais grave de tudo, por inverter os valores, dar mais atenção a uma mulher adulta, maior e capaz, que sabia exatamente o que fazia ao engravidar que a uma criança indefesa.


SZ: Acredita que pílula anticoncepcional masculina poderia ser um método contraceptivo válido?
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MDI: Claro que sim, válido e ótimo para o país controlar a natalidade e crescimento populacional, para a saúde pública, para os homens e até para as mulheres. Poderia ser também uma segunda barreira a evitar a gravidez indesejada ou um método alternativo, variando de acordo com o gosto e necessidade do casal. Agora, a pílula só não é utilizada no Brasil porque o governo ainda não providenciou que a mesma esteja disponível, se estivesse com certeza muitos e muitos homens a utilizariam, eu mesmo. O governo, para incentivar a fabricação aqui bem que poderia permitir a importação da China, como forma experimental de notar o interesse dos homens e uma vez verificada a boa aceitação e resultados satisfatórios, partir para a produção em escala em solo nacional, até porque com custo tão baixo qualquer um poderia adquiri-la. Mesmo sabendo que há um pequeno laboratório que quer produzi-la no país, ainda assim o governo reluta e não autoriza sua liberação, ao que tudo indica sem qualquer justa razão. A mera omissão do governo em se posicionar a respeito já é algo que vai contra o interesse da sociedade como um todo, tanto de homens quanto de mulheres. Mais grave ainda o fato do governo não fazer nada a favor do interesse geral, sempre vendido a favor dos interesses mesquinhos dos poucos que o rodeiam ou pressionam.


Que todos façam sua parte e tornem o (seu) mundo melhor.


Até a próxima!

Administrador do MDI.


E- mail: ola.mdi@hotmail.com
======================================Símia Zen.

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